Dicionário Online - Dicionário Caldas Aulete - Significado de filosofia
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(fi.lo.so.fi.a)
sf.
1. Fil. Conjunto de estudos, de sistemas de pensamento e de reflexões intelectuais que visam a compreender a realidade absoluta, as causas elementares, os fundamentos dos valores e das crenças humanas, o sentido da existência.
2. Fil. Conjunto de estudos que procura reunir um determinado ramo do conhecimento (a história, a sociedade, a natureza etc.) sob um número de princÃpios que lhe servem de base, de fundamento (filosofia da história/da ciência).
3. Fil. Conjunto dos sistemas filosóficos ou doutrinas de uma determinada época ou paÃs, ou sistema filosófico constituÃdo (filosofia francesa/hegeliana).
4. Disciplina que engloba conhecimentos filosóficos ou relativos à filosofia.
5. Fil. Conjunto de obras de determinado filósofo: A filosofia de Descartes.
6. Conjunto de princÃpios ou normas que se aplicam à vida prática (filosofia de vida/popular); SABEDORIA
7. Estado de espÃrito sereno, que permite que se mantenha o ânimo elevado e o humor em situações adversas; SABEDORIA
8. O conjunto de ideias de alguém (um psicólogo, um cientista, um artista etc.) (a filosofia de Sigmund Freud/de Darwin/de VinÃcius de Moraes)
9. Bras. Pop. Maneira própria de pensar (filosofia do morro/dos jogadores de futebol)
10. Ant. Art.gr. Tipo de 11 pontos no sistema Didot.
[F.: Do gr. philosophÃa,as. Ideia de: fil(o)- e -sofia.]
Filosofia da ação
1 Fil. Doutrina (do francês Maurice Blondel) segundo a qual o anseio do homem pelo divino parte de sua insatisfação com a própria ação humana.
Filosofia da história
1 Fil. A que especula sobre um possÃvel sentido da história, a conferir aos eventos empÃricos desta um significado ou explicação genéricos.
Filosofia da identidade
1 Fil. Doutrina (do alemão Friedrich Wilhelm Joseph Schelling) que identifica, na dimensão do absoluto, os conceitos, antes opostos, da natureza (objetiva) e do espÃrito (consciência subjetiva).
Filosofia da natureza
1 Fil. Na filosofia grega antiga, o acervo de especulações sobre o mundo natural; a partir do século XVIII, o aspecto filosófico e especulativo que se diferencia do desenvolvimento das ciências naturais.
Filosofia das luzes
1 Fil. Movimento filosófico e cultural do séc. XVIII fundamentado na prevalência da razão, da ciência e da liberdade intelectual sobre tradições fechadas em torno de dogmatismos e doutrinas, esp. em polÃtica e em religião; iluminismo; ilustração. [Em al. Aufklärung; em ing. Enlightenment.]
Filosofia primeira
1 Fil. Segundo Aristóteles, a primeira das duas divisões básicas da filosofia, relativa ao que é divino e imutável. [Cf.: Filosofia segunda.]
2 Segundo Bacon, o conjunto de todos os princÃpios formais comuns à s diversas ciências.
3 Segundo Descartes, a parte da filosofia que trata dos princÃpios primeiros e fundamentais da realidade (Deus e sua criação, as substâncias etc.).
Filosofias da vida
1 Fil. Segundo Nietzsche, Bergson e outros, abordagens filosóficas das experiências diretas e imediatas da vida tal como se apresentam. e não por meio de especulações intelectuais, racionalistas ou cientÃficas.
Filosofia segunda
1 Fil. Segundo Aristóteles, a segunda das duas divisões básicas da filosofia, relativa aos fenômenos da natureza. [Cf.: Filosofia primeira (1).]
Filosofias existenciais
1 Aquelas que se centram no homem, como ser individual e singular.
Filosofias vitalistas
1 Ver Filosofias da vida.
Como reflexão especulativa sobre coisas, fatos e ideias, suas causas, seus significados etc., a filosofia já está presente nos mitos das civilizações orientais mais antigas, em narrativas cheias de sÃmbolos e metáforas de comportamentos e seus fundamentos éticos. Mas foi na antiga Grécia que Aristóteles ' inaugurou' a filosofia ocidental, no conceito de que ela não se bastaria em narrar fatos e eventos, como nas epopeias gregas, mas em elaborar, ou especular sobre, sua explicação e seu sentido. No inÃcio confundida com a pesquisa cientÃfica da explicação dos fenômenos naturais, a filosofia afinal separou-se das ciências como método (mas não como objeto), firmando-se em terreno próprio. Criaram-se vários sistemas e escolas filosóficos, já na Grécia, como os pré-socráticos Tales, Anaximandro, Empédocles, Parmênides, Zenon, Heráclito e Pitágoras; e os socráticos e pós-socráticos Sócrates, Anaximandro, Platão e Aristóteles. A partir de então, entre muitos outros grandes nomes da filosofia ao longo dos séculos, figuram Abelardo, Alberto Magno, Alfarabius, Tomás de Aquino, Averróes, Avicena, Francis Bacon, Roger Bacon, Isaiah Berlin, Anicius Boethius, Martin Buber, Edmund Burke, Lewis Carroll, Teilhard de Chardin, Auguste Compte, Confúcio, Jean d' Alembert, Jacques Derrida, René Descartes, John Dewey, Denis Diderot, R.W.Emerson, Frederik Engels, Erasmo de Rotterdam, Johann Fichte, Filon de Alexandria, Michel Foucault, Gregório de Nissa, Jürgen Habermas, G.W.F.Hegel, Martin Heidegger, Abraham Yehoshua Heschel, Thomas Hobbes, David Hume, Edmund Husserl, Immanuel Kant, Sören Kierkegaard, Lao-tse, Gottfried Leibniz, Emanuel Levinas, Alain Locke, John Locke, Georg Lukács, Niccolò Machiavelli, Herbert Marcuse, Karl Marx, John Stuart Mill, Michel de Montaigne, barão de Montesquieu, Thomas More, Nachmanides, Friedrich Nietzsche, Blaise Pascal, Jean-Jacques Rousseau, Bertrand Russell, Jean-Paul Sartre, Arthur Schopenhauer, John Duns Scotus, Lucius Seneca, Adam Smith, Herbert Spencer, Baruch Spinoza, Voltaire, Simone Weil, Ludwig Wittgenstein.