1755 – Wikipédia, a enciclopédia livre
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1755 (MDCCLV, na numeração romana) foi um ano comum do século XVIII do actual Calendário Gregoriano, da Era de Cristo, e a sua letra dominical foi E (52 semanas), teve início a uma quarta-feira e terminou também a uma quarta-feira.
Ano completo |
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Ano comum com início à quarta-feira |
- 3 de março - Criada por Carta Régia a Capitania de São José do Rio Negro, com sede em Mariuá (actual Barcelos, Amazonas)
- 4 de abril - José, rei de Portugal, assina o decreto que autoriza a miscigenação de portugueses com índios no Brasil.
- Tem início a deportação dos acadianos, por ordem do coronel Charles Lawrence, governador da província da Nova Escócia
- É construída a primeira plataforma portuária digna deste nome na vila da Calheta, que vem substituir um pequeno cais então existente.
- Fim da escravidão indígena no Brasil.
- 1 de novembro - Terramoto de Lisboa, que destruiu a cidade e grande parte do Algarve, matando entre 60.000 a 90.000 pessoas e que foi seguido por um incêndio e por um tsunami. Foi sentido em localidades tão distantes como a América do Sul e a Escandinávia; Nos Açores [nt 1] provocou um maremoto que causou grande destruição nas costas voltadas a sul e a nascente.
- Vários tremores de terra abalaram a ilha das Flores e a ilha do Corvo, Açores.
- 11 de janeiro - Alexander Hamilton, primeiro Secretário do Tesouro dos Estados Unidos (m. 1804)
- 10 de fevereiro - Nicolas-Antoine Taunay, pintor francês (m. 1830).
- 4 de setembro - Hans Axel von Fersen, nobre e militar sueco (m. 1810).
- 25 de outubro - François Joseph Lefebvre, duque de Dánzig, Marechal do Primeiro Império Francês (m. 1820).
- 2 de novembro - Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria, rainha de França (executada em 1793).
- 17 de novembro - Rei Luis XVIII de França.
- 10 de Fevereiro - Montesquieu, filósofo francês (n. 1689)
Por tema
Referências
- ↑ O Maremoto de Lisboa atinge os Açores, provocando grande destruição. O impulso das águas que atravessou a área oceânica onde os Açores se situam, afectando essencialmente as costas do sul e sueste. O maremoto fez com que "estando o mar em ordinária tranquilidade, se elevou tanto em três contínuas marés ficando quase seca a sua profundidade por largo espaço". "Assim, em Angra o mar entrou até à Praça Velha, causando grande destruição; no Porto Judeu o mar subiu "10 palmos acima da rocha mais alta"; na Praia, inundou o Paul e derribou 15 casas na costa até à Ribeira Seca, incluindo a ermida do Porto Martins. Morreram várias pessoas arrastadas pelo mar. Quase todos os portos dos Açores sofreram graves danos, ficando destruídas muitas embarcações. Em Ponta Delgada o mar subiu pelas ruas estragando muitos edifícios. Na Horta, o mar entrou pela Ribeira da Conceição, chegando aos moinhos de água "na altura de 8 palmos".