Declaração de Cantanhede – Wikipédia, a enciclopédia livre
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A declaração de Cantanhede, feita pelo rei Pedro I de Portugal em 12 de junho de 1360, na igreja de Cantanhede, é o juramento pelo qual o rei declarou ter casado com a dama galega D. Inês de Castro em Bragança, haveria então uns sete anos, em mês e dia de que não se lembrava, em cerimonia religiosa, e secreta, celebrada por D. Gil Cabral, deão da Sé da Guarda e testemunhada por um dos criados do rei.
A declaração foi confirmada em Coimbra em 18 de junho do mesmo ano, pela notificação de D. João Afonso, Conde de Barcelos, a prelados, fidalgos e povo, nos paços da escola de Coimbra. Foram testemunhas Estevão Lobato, seu criado, e o dito D. Gil da Guarda, que era então bispo da Guarda.
Em que pese algumas dúvidas, o motivo principal da declaração de Cantanhede foi legitimar os filhos nascidos desse matrimónio, os infantes Beatriz, João e Dinis.
- O julgamento de Inês de Castro, de Artur Pedro Gil, Lisboa (2008)[necessário esclarecer]
- D. Pedro I, entre o Reino e a recordação de Inês, de Cristina Pimenta, (2007)[necessário esclarecer]
- Inês de Castro na vida de D. Pedro, de Mario Domingues, Lisboa (2002)[necessário esclarecer]
- «Chronica del Rey D. Pedro I deste nome, e dos reys de Portugal o oitavo cognominado o Justiceiro na forma em que a escereveo Fernão Lopes, Fernão Lopes (1380-1460), Lisboa Occidental, 1735, na Biblioteca Nacional Digital»
- «Chronica de el-rei D. Pedro I, Fernão Lopes (1380-1459), no site Project Gutenberg»