Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1962 – Wikipédia, a enciclopédia livre
- ️Tue Sep 30 1997
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7 de outubro de 1962 (Turno único) | |||
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Candidato | Badger da Silveira | Tenório Cavalcanti | |
Partido | PTB | PST | |
Vice | [nota 1] | [nota 1] | |
Votos | 260.841 | 224.734 | |
Porcentagem | 33,50% | 28,87% | |
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Candidato mais votado por município (62):
Badger da Silveira (31) Tenório Cavalcanti (12) Paulo Fernandes (14) Miguel Couto (5) | |||
Titular Eleito | |||
As eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1962 ocorreram em 7 de outubro como parte das eleições gerais em 22 estados e nos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima. Foram eleitos o governador Badger da Silveira, o vice-governador João Batista da Costa, os senadores Aarão Steinbruch e Vasconcelos Torres, além de 21 deputados federais e 62 estaduais na última eleição direta realizada antes do Regime Militar de 1964, com a ressalva que onze estados elegeriam seus governadores em 1965.[1][nota 2][nota 3]
Os acontecimentos anteriores à eleição estadual de 1962 foram marcada por mudanças drásticas no governo fluminense; começou com a morte trágica do governador Roberto Silveira em Petrópolis no dia 28 de fevereiro de 1961, o então vice-governador Celso Peçanha assumir o cargo de governador até o dia 7 de julho de 1962, que este renunciou o cargo para se candidatar para uma vaga do Senado Federal e o governo fluminense foi assumido pelos "governos-tampão" de José de Carvalho Janotti e Luís Miguel Pinaud até a posse do governador eleito.
Conforme o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral, foram apurados 778.573 votos nominais.[1]
Candidatos a governador do estado |
Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|---|
Badger da Silveira PTB |
Ver abaixo - |
- |
PTB, PDC |
260.841 |
33,50% |
Tenório Cavalcanti[nota 4] PST |
Ver abaixo - |
- |
PST, PTN |
224.734 |
28,87% |
Paulo Fernandes PSD |
Ver abaixo - |
- |
PSD, PRT, PRP |
150.041 |
19,27% |
Miguel Couto Filho PSP |
Ver abaixo - |
- |
PSP, UDN, MTR |
108.822 |
13,98% |
Edmundo de Macedo Soares PSB |
Ver abaixo - |
- |
PSB, PL |
34.135 |
4,38% |
Eleito
Conforme o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral foram apurados 596.389 votos nominais.[1][nota 5]
Candidatos a governador do estado |
Candidatos a vice-governador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|---|
Ver acima - |
João Batista da Costa[nota 6] PL |
- |
PSB, PL, PSD, PST, PTN, PRT, PRP |
267.757 |
44,90% |
Ver acima - |
Saramago Pinheiro UDN |
- |
PSP, UDN, MTR |
195.191 |
32,73% |
Ver acima - |
Atanagildo Leite Ferraz PDC |
- |
PDC (sem coligação) |
133.441 |
22,37% |
Eleito
Conforme o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral foram apurados 1.142.516 votos nominais.[1][nota 5][nota 7]
Candidatos a senador da República |
Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
---|---|---|---|---|---|
Aarão Steinbruch MTR |
Olegário Bernardes MTR |
- |
MTR, UDN, PSP, PR |
313.469 |
27,44% |
Vasconcelos Torres PTB |
João Pedro Gouveia Vieira PTB |
- |
PTB (sem coligação) |
287.372 |
25,15% |
Celso Peçanha PSD |
Lício Araújo PSD |
- |
PSD, PTN |
213.457 |
18,68% |
Saturnino Braga PSP |
Antônio Dias Rosa MTR |
- |
MTR, UDN, PSP |
109.329 |
9,57% |
Mário Guimarães PTB |
Jaime Rodrigues Siqueira PTB |
- |
PTB (sem coligação) |
103.702 |
9,08% |
José Alves PTB |
Augusto Pinheiro de Carvalho PTB |
- |
PTB (sem coligação) |
83.504 |
7,31% |
Jonas Bahiense PST |
Adail Tinoco PST |
- |
PST (sem coligação) |
31.683 |
2,77% |
Eleitos
São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[2][3]
Representação eleita
Fonteː[1]
No Rio de Janeiro foram eleitos 62 deputados estaduais.
Notas
- ↑ a b O número de candidatos a governador não correspondia ao de candidatos a vice-governador e dada a mixórdia relativa às coligações partidárias, foi impossível correlacionar as chapas.
- ↑ Os territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima elegeram apenas um deputado federal cada, não havendo eleições no Distrito Federal e no território federal de Fernando de Noronha.
- ↑ Os estados de Alagoas, Goiás, Guanabara, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina elegeram seus governadores em 3 de outubro de 1965, embora o pleito alagoano não tenha sido validado por questões legais.
- ↑ Durante a Quarta República Brasileira a legislação permitia que um candidato disputasse mais de um cargo numa mesma eleição.
- ↑ a b A legislação da época era de tal forma permissiva quanto às coligações que as mesmas tinham um aspecto de mistifório.
- ↑ Homônimo do pintor brasileiro João Batista da Costa.
- ↑ Graças a uma alteração legislativa a eleição para senador e o respectivo suplente ocorreria sob uma mesma chapa a partir de 1962.
- ↑ a b c d e f Teve o mandato cassado via Ato Institucional Número Um e, estando ao lado de outros na mesma situação, permitiu a efetivação, respectivamente, de: Carlos Werneck, José Fontes Torres, José Maria Ribeiro, Glênio Martins, Bernardo Bello e Alair Ferreira.
Referências
- ↑ a b c d e f g BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais – 1962». Consultado em 16 de maio de 2018
- ↑ «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 19 de abril de 2018. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 19 de abril de 2018