Trampolim acrobático – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Ginástica de trampolim | |
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Competição 2007 | |
Olímpico desde | 2000 |
Desporto | Ginástica de trampolim |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Rio de Janeiro 2016 | |
Masculino | Uladzislau Hancharou ![]() |
Feminino | Rosie MacLennan ![]() |
Campeões Mundiais | |
São Petersburgo 2018 | |
Masculino | Gao Lei ![]() |
Feminino | Rosie MacLennan ![]() |
Trampolim acrobático ou Ginástica de trampolim é uma disciplina da ginástica, na qual o atleta executa saltos acrobáticos num trampolim. Enquanto a modalidade efetivamente gímnica, foi criado em 1936 nos Estados Unidos pelo professor de educação física George Nissen, que formatou suas regras.

As origens do trampolim repousam na Idade Média, nas performances dos acrobatas e dos trapezistas de circo – estes com seus saltos realizados a partir do impulso da rede de segurança. No Brasil a modalidade veio através do Professor José Martins Oliveira Filho em 1975, recém chegado da Alemanha após um curso de especialização em Colônia. Em 1990 foi fundada a Federação Paulista de Trampolim Acrobático (FPTA) e em 1991 a Confederação Brasileira de Trampolim Acrobático (CBTA). Sua estréia como modalidade olímpica aconteceu nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000. Sobre uma tela, geralmente de nylon, de 5m x 3m, o atleta salta até atingir cerca de 6m de altura e executa 20 elementos técnicos. Oito juízes são responsáveis pelo julgamento – um é denominado juiz central, cinco avaliam a execução e dois observam o grau de dificuldade.[1] A ginástica de trampolim é disputada por homens e mulheres. Há também o trampolim sincronizado, em que atletas se apresentam em trampolins diferentes mas executam os movimentos simultaneamente.
O trampolim, assim como o Tumbling e Duplo Mini são modalidades novas no contexto esportivo, e não faz muito tempo que a Ginástica de Trampolim, antes conhecida como Trampolim Acrobático passou a ser um desporto olímpico.
A Ginastica de Trampolim usa reflexo, flexibilidade e controle do corpo.
Abaixo estão listados alguns dos saltos existentes e suas respectivas descrições técnicas.[1]

- Adolph - mortal para frente com três e meia piruetas
- Back - mortal para trás. Todo mortal tem sua posição, que pode ser: tuck (grupado), pike (carpado), straith (esticado) ou puck(grupado mais aberto) que só é usado em rotação acima de duplos com mais de uma pirueta
- Back 3/4 - rotação de 270 graus para trás, começa de pé caindo na posição frontal (de barriga)
- Back 1/2 twist - mortal para trás com meia volta
- Ball out - mortal para frente partindo da posição de costas
- Barani - mortal para frente com meia volta
- Barani out - duplo mortal a frente com meia volta realizada no 2º mortal
- Black out - perda do salto
- Cody - mortal para trás partindo da posição frontal
- Compusory - série obrigatória, determinada pelo órgão oficial da competição
- Dif judge - árbitro de dificuldade
- Dificult - dificuldade da série livre
- Double back - duplo mortal para trás
- Double full - mortal com duas piruetas
- Double mini tramp - duplo mini tramp
- Fliffis - qualquer duplo mortal com pirueta
- Front 3/4 - 3/4 de mortal caindo na posição de costas
- Front - mortal para frente
- Front full - mortal para frente com uma pirueta
- Full - mortal para trás com pirueta.
- Half - meia pirueta executada em múltiplos mortais
- Half in Half out- Duplo mortal com meia volta no primeiro mortal e outra meia volta no segundo mortal.
- Handspring - flic, também conhecido como salto de mãos para trás.
- Headjudge - árbitro chefe
- In - quando se faz meia ou mais piruetas logo no primeiro mortal
- Judges - juízes, divididos em duas bancas para se julgar a série livre e a obrigatória
- Midle - só se pode usar o midle quando se trata de triplos mortais, em razão de ficar no meio dos saltos
- Miller - duplo mortal com 3 piruetas
- Out - quando se faz uma meia ou mais piruetas no último mortal
- Pullover - movimento no qual a partir de uma queda de costas realiza-se 3/4 de rotação para trás finalizando na posição em pé.
- Rudy ou Rudolph - mortal para frente com uma pirueta e meia
- Rudy out - duplo mortal com uma pirueta e meia no segundo mortal
- Randy ou Randolph - mortal para frente com duas e meia piruetas
- Round-off - rodante, árabe ou rondada
- Side - mortal de lado
- Sincro - cama elástica sincronizada
- Sincro judge - árbitro de dificuldade
- Trampoliner - atleta de trampolim ou cama elástica
- Triffis - qualquer triplo mortal com pirueta
- Triple back - triplo mortal para trás
- Tumbling - pista reta de solo rápida
- Voluntary - série livre, a critério do ginasta
- Whipback - flic sem mãos (tempo)
- Wipe out - queda
O Trampolim tem um suporte elástico recoberto por uma rede,com seis milímetros de espessura.
Medidas:
Comprimento:5,050 metros
Largura:2,910 metros
Altura da Rede:1,155 metros
Medidas da rede:
Comprimento:4,28 metros
Largura:2,14 metros
Zona de Salto:
Comprimento:2,15 metros
Largura:1,08 metros
Cruz central 70x70cm
O uniforme usado pelas praticantes do esporte é um collant com mangas de no mínimo 2/3 do comprimento do braço, sapatilhas brancas e/ou meias brancas que não ultrapasse o comprimento do tornozelo. É proibido o uso de jóias com exceção de anéis lisos.
- O Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim é a mais importante competição da modalidade. Realizada pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) desde 1964, a partir de 1999 vem sendo realizado a cada 2 anos.
- Duplo trampolim
- Ginástica
- Ginástica artística
- Ginástica rítmica desportiva
- Ginástica aeróbica esportiva
- Ginástica acrobática
- Ginástica rítmica
Referências
- ↑ a b «2.3 Trampolim». Forum-Aposta ganha. Consultado em 23 de dezembro de 2008