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Louis Hjelmslev – Wikipédia, a enciclopédia livre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Louis Hjelmslev
Nome completo Louis Trolle Hjelmslev
Nascimento 3 de outubro de 1899
Copenhague,  Dinamarca
Morte 30 de maio de 1965 (65 anos)
Copenhague,  Dinamarca
Nacionalidade Dinamarca dinamarquês
Progenitores Pai: Johannes Hjelmslev
Ocupação linguista

Louis Trolle Hjelmslev ([ˈjɛlˀmsleʊ] - Copenhague, 3 de Outubro de 1899 - 30 de Maio de 1965) foi um linguista dinamarquês cujas ideias formaram a base do Círculo Linguístico de Copenhague. Nascido em uma família de acadêmicos (seu pai era o matemático Johannes Hjelmslev), Hjelmslev estudou Linguística comparativa em Copenhague, Praga e Paris (com Meillet e Vendryes). Em 1931, Louis Hjelmslev fundou o Cercle linguistique de Copenhague. Em parceria com Hans Jorgen Uldall, ele desenvolveu, dentro da corrente estruturalista a teoria da Glossemática, que desenvolveu a teoria semiótica de Ferdinand de Saussure. A Glossemática, como teoria da linguagem, é caracterizada por um alto grau de formalismo, isto é, está interessada em descrever as características formais da linguagem e apresenta auto grau de rigor lógico. A teoria nunca teve uma ampla divulgação e influência, mas foi adotada por filósofos pós-estruturalistas.[1][2]

Foi precursor das modernas tendências da linguística e propositor do termo Glossemática para designar o estudo e a classificação dos glossemas, as menores unidades linguísticas que podem servir de suporte a uma significação: os cenemas e os pleremas, que são os componentes mínimos da Cenemática e da Pleremática, as duas grandes áreas da Glossemática e que se referem, respectivamente, às formas de expressão e formas de conteúdo.

Fundou o Círculo Linguístico de Copenhague (1931), doutorou-se em filologia comparativa (1932) e com Hans Jorgen Uldall, começou a elaborar a Teoria da glossemática (1935) que chamou de verdadeira linguística, capaz de abordar a língua como um todo autossuficiente e uma estrutura sui generis. Nomeado professor de linguística na Universidade de Copenhague (1937), juntamente com Viggo Bröndal, fundou o jornal Acta Linguística (1939), órgão da linguística estrutural.

Inspirados pelo Círculo Linguístico de Praga, fundado em 1926, Hjelmslev e um grupo de colegas dinamarqueses fundou em 24 de setembro de 1931 o Círculo Linguístico de Copenhague. O principal objetivo era a instauração de um fórum de discussão de problemas teóricos e metodológicos na Linguística. Eles partiram do interesse em desenvolver um conceito alternativo de fonema, mas acabaram desenvolvendo uma teoria completa bastante influenciada pelo Estruturalismo, chamada mais tarde de Glossemática. O grupo encontrou grande número de aderências, o que resultou em uma lista significativa de publicações. Algumas dessas publicações fazem parte de uma série irregular de grandes obras sob o nome de Travaux du Cercle Linguistique de Copenhague. Um boletim foi produzido, e logo em seguida, fundaram uma revista internacional voltada à pesquisa estruturalista da linguagem, Acta Linguistica (mais tarde chamada Acta Linguistica Hafniensia), fundada em colaboração com os membros do Círculo Linguístico de Praga. Foi por um tempo a única revista explicitamente dedicada ao estruturalismo. Com uma curta pausa de 1934 a 1937, enquanto lecionava na Universidade de Aarhus, Hjelmslev atuou como presidente do Círculo até pouco antes de sua morte, em 1965.

Hjelmslev publicou seu primeiro artigo aos 25 anos. Seu primeiro grande livro, Princípios de gramática geral (em francês, Principes de grammaire générale), que terminou em 1928, é uma fonte inestimável para qualquer pessoa interessada na obra de Hjelmslev. Durante a década de 1930, Hjelmslev escreveu outro livro, La catégorie des cas, que foi uma grande contribuição para a linguística. Neste livro, Hjelmslev analisou a categoria geral do caso em detalhes, fornecendo um amplo material empírico que sustenta suas hipóteses. É importante ler o trabalho de Hjelmslev como uma teoria evolutiva contínua sobre a epistemologia da linguística.

Seu livro mais conhecido, Omkring sprogteoriens grundlæggelse, ou em tradução brasileira, Prolegômenos a uma teoria da linguagem, publicado pela primeira vez em 1943, critica as metodologias então predominantes na linguística como sendo descritivas, até anedóticas e não sistematizadoras. Ele propôs uma teoria linguística destinada a formar a base de uma linguística mais racional e uma contribuição para a epistemologia geral. Como Ferdinand de Saussure (1857-1913), ele aceitou a linguagem como um sistema de signos, do ponto de vista do uso da linguagem. Ele argumentou que uma teoria da semiótica deve ser consistente dentro de si, abrangente e tão simples quanto possível.

Hjelmslev foi um autor ativo por cerca de 36 anos, com publicações datadas a partir de 1922. Apesar de seu interesse variado, demonstrado através de suas publicações, a contribuição mais efetiva para a linguística está na constituição da ciência moderna da Semiótica, e na inauguração da Glossemática, através de seus principais trabalhos Prolegômenos a uma teoria da linguagem (em dinamarquês: Omkring Sprogteoriens Grundlaeggelse, 1943), Ensaios linguísticos (1941), Principes de Grammaire Générale (1928), e Sproget (1963).[3]

A seguir, algumas de suas publicaçõesː[4]

  • HJELMSLEV, Louis (1928)  Principes de grammaire générale. Det Kongelige Danske Videnskabernes Selskab. Historisk – filologiske Meddelser XVI, 1. Kobenhavn: Host & Son, 363 pp.
  • HJELMSLEV, Louis (1932) Etudes baltiques [thèse pour le doctorat], Kobenhavn, XII-272 pp.
  • HJELMSLEV, Louis (1933), "Structure générale des correlations linguistiques." HJELMSLEV, Louis, Essais linguistiques II. Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag (Travaux du Cercle Linguistique de Copenhague, 14); 57-98.
  • HJELMSLEV, Louis (1935), La catégorie des cas. Étude de grammaire générale. Aarhus: Universitetsforlaget (Acta Jutlandica 7, 1935:i-xii, 1-184; 9, 1937:i-vii, 1-78) (München: W. Fink, 1972).
  • HJELMSLEV, Louis (1936) “Essai d’une théorie des morphèmes”, in: IV Congrès International de Linguistes, Résumés des Communications, pp. 29–42 (Copenhague)
  • HJELMSLEV, Louis (1936) “Etudes de linguistique structurale organisées au sein du Cercle linguistique de Copenhague” (en collaboration avec H.J. Uldall), in: Bulletin du Cercle Linguistique de Copenhague, 2, p 13-15.
  • HJELMSLEV, Louis (1936) “Sprog og tanke” [A linguagem e o pensamento], in: Sprog og Kultur V, I, pp. 24–33.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) “Accent, intonation, quantité”, in: Studi Baltici, 6, pp. 1–57.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) “La nature du pronom”, in: Mélanges linguistiques offerts Jacq. Van Ginneken, pp. 51–58.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) “La syllabation en slave”, in: Belicév zbornik, pp. 315–324, Beograd.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) “Quelques réflexions sur le système phonique de l’indo-européen”, in: Mélanges linguistiques offerts à M. Holger Pedersen, Acta Jutlandica, IX, I, pp. 34–44.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) Introduction à la linguistique. Leçon d’ouverture donnée le 14 septembre 1937 à l'óccasion de la sucession dans la chaire de linguistique comparée à l’université de Copenhague. Copenhague, 30 p.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) La catégorie des cas. Etudes de grammaire générale. II, Acta Jutlandica IX, 2. VIII 78pp. In-8o.
  • HJELMSLEV, Louis (1937) On the Principles of Phonematics. Proceedings of the Second International Congress of Phonetic Sciences, 1935, Cambridge, pp. 49–54.
  • HJELMSLEV, Louis (1937), "Le nature du pronom." s.ed., Mélanges de linguistique et de philologie offerts à Jacq. Van Ginneken à l'occasion du soixantième anniversaire de sa naissance (21 avril 1937). Paris: Klincksieck; 51-58.
  • HJELMSLEV, Louis (1938) “Essai d’une théorie des morphèmes”, in: Actes du IVo Congrès international de linguistes, 1936, pp. 140–151. Avec discussion, pp. 164–165.
  • HJELMSLEV, Louis (1938) “Etudes sur la notion de parenté linguistique. Première étude: Relations de parenté des langues créoles”, in: Revue des études indo-européennes 2, pp. 271–286.
  • HJELMSLEV, Louis (1938) “La structure des oppositions dans la langue”, in: Onzième congrès international de psychologie, Paris, 25-31 juillet 1937, Rapports et compte rendus, pp. 241–242, Paris.
  • HJELMSLEV, Louis (1938) “Neue Wege der Experimentalphonetik”, in: Nordisk tiddskrift fot tale og stemme 2, pp. 153–194.
  • HJELMSLEV, Louis (1939) “Caractères grammaticaux des langues créoles”, in: Congrès international des sciences anthropologiques et ethnologiques, Compte rendu de la Deuxième session Copenhague 1938, p. 373.
  • HJELMSLEV, Louis (1939) “Forme et substance linguistiques”, in: Bulletin du Cercle Linguistique de Copenhague, 4, pp. 3–4.
  • HJELMSLEV, Louis (1939) “La structure morphologique” (types de système), in: V Congrès international des linguistes, Rapports, pp. 66–93.
  • HJELMSLEV, Louis (1939) “Le ‘caractère linéaire’ du significant”, V Congrès international des linguistes, Résumés des communications, pp. 25–26 (Bruges).
  • HJELMSLEV, Louis (1939) “The syllabe as a structural unit”, in: Proceedings of the Third International Congress of phonetic Sciences, Ghent, 1938, pp. 266–272.
  • HJELMSLEV, Louis (1939), "Edward Sapir." Acta Linguistica Hafniensia 1:76-77.
  • HJELMSLEV, Louis (1939), "La notion de rection." Acta Linguistica Hafniensia 1:10-23 (Hjelmslev 1959:139-151; Hjelmslev 1971:148-160).
  • HJELMSLEV, Louis (1939), "La structure morphologique (types de système)." Proceedings of the International Congress of Linguists 5:66-93 (Hjelmslev 1959:113-138; Hjelmslev 1971:122-147).
  • HJELMSLEV, Louis (1939) "Note sur les oppositions supprimables." Travaux du Cercle Linguistique de Prague 8:51-57 (Hjelmslev 1959:82-88; Hjelmslev 1971[E]:90-96).
  • HJELMSLEV, Louis (1941) “De grammatiske kategorier” (Les catégories grammaticales),Translatoren, 3, pp. 8–16.
  • HJELMSLEV, Louis (1941) "Phonétique Expérimentale" Bulletin du Cercle Linguistique de Copenhague, pp. 10–11
  • HJELMSLEV, Louis (1941) "Connectif et 'voyelle thématique' en hongrois", Bulletin du Cercle Linguistique de Copenhague, pp. 12–13
  • HJELMSLEV, Louis (1943) "Langue et parole", Cahiers Ferdinand de Saussure, 2, pp. 29–44.
  • HJELMSLEV, Louis (1943), Omkring sprogteoriens grundlaeggelse. København: E. Munksgaard (Festskrift udgivet af Københavns Universitet i anledning af Universitetes aarsfest, November 1943:3-113. København: Akademisk Forlag, 1966. Engl.: Hjelmslev 1953. Dt.: Hjelmslev 1974).
  • HJELMSLEV, Louis (1943) Sproget (Le Langage), Danmark og Verdenskulturen. En Samling Radioforedrag, pp. 71–85.
  • HJELMSLEV, Louis (1944), "Éditorial. [Programme de la linguistique structurale]." Acta Linguistica Hafniensia 4:v-xi.
  • HJELMSLEV, Louis (1946) "Les degrés de comparaison" Bulletin du Cercle Linguistique de Copenhague, p. 14
  • HJELMSLEV, Louis (1947) "La dissimilation d'aspiration" Revue dès Etudes indo-européennes, IV, pp. 69–76.
  • HJELMSLEV, Louis (1948) "Structural Analysis of Language" Studia linguistica, I, pp. 69–78.
  • HJELMSLEV, Louis (1948) "Le verbe et la phrase nominale", Mélanges de philologie, de littérature et d'histoire anciennes offerts à J. Marouzeau, pp. 253–281.
  • HJELMSLEV, Louis (1948), "La comparaison en linguistique structurale" Acta Linguistica Hafniensia, pp. 141–143.
  • HJELMSLEV, Louis (1948), "Les méthodes structurales et leur application éventuelle sur des sciences historiques", Classica et Medievalia, IX, p. 272.
  • HJELMSLEV, Louis (1950), "Rôle structural de l'ordre des mots" , Journal de psychologie normale et pathologique, 43e année, pp. 54–58.
  • HJELMSLEV, Louis (1953), Prolegomena to a theory of language. Baltimore: Indiana University Publications in Anthropology and Linguistics (IJAL Memoir, 7) (2. ed. (slightly rev.): Madison: Univ. of Wisconsin Press, 1961)
  • HJELMSLEV, Louis (1953) "Principes de linguistique génétique" Det Kongelige Danske Videnskabernes Selskab, Oversight...1952-1953, p. 47.
  • HJELMSLEV, Louis (1954) Almindelig fonetik (Phonétique générale), Nordisk laerobg for talepaedagoger I, p. 233-307.
  • HJELMSLEV, Louis (1954) "La stratification du langage", Word, 10, pp. 163–188.
  • HJELMSLEV, Louis (1956) "Etudes de phonétique dialectale dans le domaine letto-lituanien", Scando-Slavica, II, p. 62-86.
  • HJELMSLEV, Louis (1956), "Animé et inanimé, personnel et non-personnel." Travaux de l'Institut de Linguistique 1:155 - 199 (Hjelmslev 1959:211-250; Hjelmslev 1971:220-258).
  • HJELMSLEV, Louis (1956) "Sur l'indépendance de l'épithète", Det Kongelige Danske Videnskabernes Selskab, Kopenhagen:Munksgaard, (Hjelmslev 1959:199; Hjelmslev 1971:208-219).
  • HJELMSLEV, Louis (1957), "Dans quelle mesure les significations des mots peuvent-elles être considérées comme formant une structure", Reports of the Eight International Congress of Linguists, Oslo, II, pp. 268–286.
  • HJELMSLEV, Louis (1958), "Pour une sémantique structurale." Proceedings of the International Congress of Linguists 8:636-654 (Hjelmslev 1959:96-112; Naumann (ed.) 1973:249-269; Hjelmslev 1974:105-119; Hjelmslev 1971[E]:105-121).
  • HJELMSLEV, Louis (1958), "Introduction à la discution générale des problèmes relatifs à la phonologie des langues mortes, en l'espèce du grec et du latin", Proceedings of the Second International Congress of Classical Studies, Copenhague, I, pp. 101–113.
  • HJELMSLEV, Louis (1958), "Essai d'une critiue de la méthode dite glotto-chronologique", Proceedings of the Thirty-Second International Congress of Americanists, Copenhaguen, pp. 658–666.
  • HJELMSLEV, Louis (1959), Essais linguistiques. Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag (TCLC, 12) (12. ed.: 1970).
  • HJELMSLEV, Louis (1963) Sproget: En introduktion, Copenhagen : Berlingske.
  • HJELMSLEV, Louis (1968), Die Sprache. Eine Einführung. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft.
  • HJELMSLEV, Louis (1970) Language, An Introduction. Madison: The University of Wisconsin Press. [ trad. De Francis J. Whitfield]
  • HJELMSLEV, Louis (1971), Essais linguistiques. Paris: Éd. de Minuit (Arguments, 47).
  • HJELMSLEV, Louis (1972) “In welchem Masse konnen die Wortbedeutungen als strukturbildend angesehen werden?”, in: ANTAL, Laszlo. Aspekte der Semantik. Frankfurt: Athenaum, 348 pp.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “A Causerie on Linguistic Theory” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 101–117.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Accent, intonation, quantite” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 181–222.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Commentaires sur la vie et l'oeuvre de Rasmus Rask” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 3–16.
  • HJELMSLEV, Louis (1973), Essais linguistiques II. Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag (Travaux du Cercle Linguistique de Copenhague, 14).
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Forme et substance linguistiques” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague: Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 99–100.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Holger Pedersen” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 29–39.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Introduction a la discussion generale des problemes relatifs a la phonologie des langues mortes, en l'espece du grec et du latin” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 267–78
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “La syllabation en slave” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 173–80 
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “On the Principles of Phonematics” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 151–162
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Otto Jespersen” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 41–54.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Outline of the Danish Expression System with Special Reference to the stod”, in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 247–66
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Quelques reflexions sur le systeme phonique de l'indo-europeen” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 163–71
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Structure generale des correlations linguistiques” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 57–98.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “The Basic Structure of Language” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 119–53
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “The Syllable as a Structural Unit” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 239–45
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Uber die Beziehungen der Phonetik zur Sprachwissenschaft” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 223–238.
  • HJELMSLEV, Louis (1973) “Vilhelm Thomsen” in: Ege, Niels; Fischer-Jorgensen, Eli; Togeby, Knud; Whitfield, Francis J. Essais linguistiques II par Louis Hjelmslev, Copenhague : Nordisk Sprog- og Kulturforlag, pp. 17–27.
  • HJELMSLEV, Louis (1974), Aufsätze zur Sprachwissenschaft. Stuttgart: Klett.
  • HJELMSLEV, Louis (1974), Prolegomena zu einer Sprachtheorie. Linguistische Reihe, Band 9. München
  • HJELMSLEV, Louis (1975), Résumé of a theory of language. Madison: Univ. of Wisconsin Press.
  • HJELMSLEV, Louis (1976) Omkring sprogteoriens grundlaeggelse, Copenhagen : Akademisk.
  • HJELMSLEV, Louis (1986) “La Struttura fondamentale del linguaggio” Versus (43), pp. 3–40.
  • HJELMSLEV, Louis (1988) Saggi linguistici. Milano:Unicopli, org. Romeo Galassi.
  • HJELMSLEV, Louis (1998) Principi di grammatica generale (con note autografe), a cura di Romeo Galassi e Massimiliano Picciarelli, presentazione di Tullio De Mauro, pp. 289
  • HJELMSLEV, Louis (1991) Saggi Linguistici, vol II, Milano: Unicopli
  • HJELMSLEV, Louis (1991) Ensaios Lingüisticos, São Paulo:Perspectiva.
  • HJELMSLEV, Louis (1999) La Categoria dei Casi, Lecce: Argo
  • HJELMSLEV, Louis (1999) “Alcune riflessioni sulla pratica e sulla teoria semantica strutturale”, Janus, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (1999) “Analisi della frase e sintassi”, Janus, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (1999) “Il ruolo strutturale dell'ordine delle parole ”, Janus, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (1999) “La struttura delle opposizioni nella lingua”, Janus, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (1999) “Linguistica comparata”, Janus, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (1999) “Studi sulla nozione di parentela linguistica”, Janus, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (2003) Numerus et genus, Janus, III, Imprimitur: Padova.CANGER, Una (2001) Le rôle de Francis Whitfield, Janus, II, Imprimitur: Padova.
  • HJELMSLEV, Louis (2004) Língua e pensiero, Janus, IV, Imprimitur: Padova.

Louis Hjelmslev esclareceu melhor a ideologia científica: “Os elementos da estrutura linguística trazem à mente as entidades usadas na álgebra. Enquanto seguirmos as condições expressas, podemos representar as entidades algébricas como quisermos [porque a substância dos significantes pouco importa para a significação] […] ” (Hjelmslev 1963/1970: 41). Ou seja, tanto para Saussure como para Hjelmslev, a função da escrita era puramente notacional, visava somente o registro das falas mentais do autor, e a única expressividade admitida era a linguística.

Nos Prolegômenos de 1943 Hjelmslev escreve sobre os Signos e sobre a Função Sígnica como relação entre conteúdo e expressão, assim: seja a significação uma relação R = E/C onde E é EXPRESSÃO é VEICULADORA e C CONTEÚDO é O VEICULADO. A relação existe quando um código associa um sistema veiculador a um sistema a veiculado.

Há plano de expressão e plano de conteúdo. Ex: O Código de Trânsito que associa um sistema de expressão gráfica a um sistema de normas de tráfego. Há para cada plano uma forma e uma substância, além de uma matéria não formada também para a expressão e para o conteúdo.

Assim: se R = E onde E (Matéria) / forma / substância)

                     C            C      (Matéria) /forma / substância )

Como substância é matéria formada então forma é apenas estrutura sem matéria, e matéria é substancia não formatada.

Ex: o Código de trânsito é uma associação entre linguagens visuais e linguagem escrita onde a função sígnica tem a visibilidade como expressão de um conteúdo escrito, então:

Função sígnica R = E/C onde E = linguagem visual

                               e C = linguagem escrita

A linguagem visual utiliza de matérias coloridas, cujo conteúdo são as tintas contrastantes com o meio ambiente, e são consubstancializadas em formatos decodificados sobre suportes estruturados verticalmente em superfícies metálicas de modo a permitir inequívoca visão desses objetos por entre o tráfego que enfim deve sujeitar-se a eles.

Então: se a Expressão = lig. Visual; a Matéria da Expressão = contraste objeto ambiente; a Forma da Expressão = superfícies coloridas e a Substância da Expressão = símbolos pintados c/ tinta sobre chapas metálicas

Quianto ao Conteúdo: a linguagem escrita é Matéria dela mesma provinda da gramática e da matemática vetorial. O conteúdo do código de trânsito, já é um discurso específico, substancializado na disciplina jurídica de um lugar e de uma época, estruturada de forma lógica conforme condições do tráfego em termos de uma qualidade esperada.

Então:Conteúdo = lig. Escrita; Matéria do Conteúdo = simbolismo alfabético; Forma do Conteúdo = lógica de correlações e Substância do Conteúdo = disciplina jurídica

Assim é possível relacionar em português(mas não em inglês) a letra E como Estacione e P como Pare, enquanto os vetores que são entidades matemáticas podem relacionar todas as línguas às direções proibidas ou consentidas. As linguagens lógico-matemáticas promovem uma socialização da compreensão uniformizando a enunciação delas.

Referências

  1. Fischer-Jørgensen, Eli. "Louis Hjelmslev". Den Store Danske Encyklopædi, (em Dinamarquês). Gyldendal.
  2. Whitfield, Francis J. (1966). "Louis Hjelmslev". Language. 42 (3): 615–619. JSTOR 411413.
  3. Hjelmslev, Louis (2009). Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva. pp. VIII
  4. «Glossematica: Bibliografia». glossematics.org. Consultado em 13 de janeiro de 2017