Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho | |
---|---|
Retrato de 1842 | |
Presidente da Província do Rio Grande do Sul | |
Período | 24 de junho de 1839 a 27 de julho de 1840 |
Antecessor(a) | João Dias de Castro |
Sucessor(a) | Francisco José de Sousa Soares de Andréa |
Período | 17 de abril de 1841 a 9 de novembro de 1842 |
Antecessor(a) | Francisco Alves Machado |
Sucessor(a) | Luís Alves de Lima e Silva |
Ministro das Relações Exteriores do Brasil | |
Período | 22 de maio de 1847 a 29 de janeiro de 1848 |
Antecessor(a) | Bento da Silva Lisboa |
Sucessor(a) | José Antônio Pimenta Bueno |
Ministro Interino da Fazenda do Brasil | |
Período | 20 de outubro de 1847 a 18 de novembro de 1847 |
Antecessor(a) | Manuel Alves Branco |
Sucessor(a) | Manuel Alves Branco |
Ministro Interino da Justiça do Brasil | |
Período | 1° de janeiro de 1848 a 29 de janeiro de 1848 |
Antecessor(a) | Senador Vergueiro |
Sucessor(a) | José Antônio Pimenta Bueno |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de novembro de 1803 Petrópolis |
Morte | 18 de abril de 1848 (44 anos) Rio de Janeiro |
Progenitores | Pai: Aureliano de Sousa e Oliveira |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Profissão | Advogado e Político |
Serviço militar | |
Lealdade | Império do Brasil |
Serviço/ramo | Guarda Nacional |
Graduação | ![]() |
Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho (Petrópolis, 29 de novembro de 1803 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1848) foi um advogado e político brasileiro.
Filho de Aureliano de Sousa e Oliveira e irmão do visconde de Sepetiba. Fez seus estudos preparatórios no Rio de Janeiro e depois partiu para Portugal, onde estudou Direito na Universidade de Coimbra, voltando para o Rio de Janeiro em 1825. Ali abriu um escritório e começou a trabalhar como advogado, tendo defendido os irmãos Bonifácio quando estes voltaram do exílio.
Em 1831 ingressou no Partido Liberal, no mesmo ano, com a criação da Guarda Nacional, foi nomeado tenente-coronel. Em 17 de abril de 1832 combateu, com seu batalhão, os caramurus restauradores. Em 1833 foi eleito deputado geral pela Corte e do Rio de Janeiro. Foi nomeado inspetor da Alfândega, deixando o cargo após conflitos com o ministro da Fazenda, em 1836, retornando ao posto somente um ano depois.
Foi presidente da província do Rio Grande do Sul de 24 de junho de 1839 a 27 de julho de 1840, tendo se demitido junto com o comandante das armas, Manuel Jorge Rodrigues. Voltou para o Rio, reassumindo seu posto na Alfândega. Retornou ao governo, de 17 de abril de 1841 a 9 de novembro de 1842, entregando o cargo, então, ao Barão de Caxias. Retornou ao Rio de Janeiro, novamente na Alfândega.
Candidatou-se ao senado em 1844, sem sucesso. Foi eleito então deputado geral. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, assumindo em 22 de maio de 1847. Ocupou interinamente primeiro o Ministério da Fazenda, depois o da Justiça (ver Gabinete Alves Branco).
Foi senador do Império do Brasil, de 1847 a 1848. Foi dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro.
- MACEDO, Joaquim Manuel de, Anno biographico brazileiro (v.1), Typographia e litographia do imperial instituto artístico, Rio de Janeiro, 1876.
Precedido por João Dias de Castro |
Presidente da província do Rio Grande do Sul 1839 — 1840 |
Sucedido por Francisco José de Sousa Soares de Andréa |
Precedido por Francisco Alves Machado |
Presidente da província do Rio Grande do Sul 1841 — 1842 |
Sucedido por Luís Alves de Lima e Silva |
Precedido por Bento da Silva Lisboa |
Ministro das Relações Exteriores do Brasil 1847 — 1848 |
Sucedido por Bernardo de Sousa Franco |
Precedido por Manuel Alves Branco |
Ministro da Fazenda do Brasil 1847 |
Sucedido por Antônio Paulino Limpo de Abreu |
Precedido por Nicolau Pereira de Campos Vergueiro |
Ministro da Justiça do Brasil 1848 |
Sucedido por José Antônio Pimenta Bueno |