Figueira Grande Turismo, EM


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Rua Calouste Gulbenkian |
Espaços Públicos:
Sala Figueirense: obras de autores naturais do concelho ou alusivas a personalidades, associações, instituições locais e factos da sua história, monografias editadas pela Câmara, catálogos de exposições e iniciativas culturais promovidas no concelho; espaço ainda de consulta da documentação pertencente ao Arquivo Histórico Municipal, arquivos pessoais ou de associações doados à instituição.
Sala Juvenil: acesso a vasta bibliografia arrumada segundo classificação por assuntos e à visualização de filmes e documentários. Nesta sala decorre ainda semanalmente a Hora do Conto, actividade destinada a grupos mais jovens (sujeita a marcação prévia).
Outros Serviços: Acesso gratuito à Internet, empréstimo domiciliário gratuito, orientação na pesquisa bibliográfica, acesso a exposições temporárias, livre acesso à base de dados bibliográfica, visitas guiadas (por marcação), serviço de fotocópias.
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Largo Senhora da Conceição – Buarcos |
Edificada no século XVI, foi originalmente dedicada à Nossa Senhora de Riba-mar. Em 1640, aquando da Restauração da Independência, passou a ser invocada como Senhora da Conceição, no seguimento da coroação de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa como Rainha de Portugal, por D. João IV. Os altares são do século XVII, embora se pense que os altares laterais não sejam originários da capela. Os azulejos são do século XVIII. O púlpito, em forma de cálice, pertencia à igreja de Santa Cruz, cujo altar-mor se encontra hoje na Igreja de São Pedro. |
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Buarcos Figueira da Foz |
Construção barroca do séc. XVII, sofreu várias reformas e restauros em séculos posteriores. Possui retábulo do séc. XIX com imagem da Senhora da Encarnação, padroeira da festa religiosa que tem lugar a 8 de Setembro. |
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Seiça Paião |
A esta capela dedica a população uma grande devoção, que se revela nas Festas de Nossa Senhora de Seiça, comemoradas anualmente a 15 de Agosto. É uma construção de forma octogonal, de estilo barroco, datada do séc. XVII. O edifício está coberto por uma cúpula oitavada e no seu interior podem ser apreciadas algumas telas de tema religioso, de cariz popular, e azulejos de fabrico de Coimbra. É classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1970. |
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Largo Prof. Vítor Guerra |
Edifício construído no séc. XVII, por ordem de D. João de Melo, Bispo das dioceses de Coimbra, Elvas e Viseu. Trata-se de um curioso espaço arquitectónico com especial destaque para a fachada e torre com cúpula virados para o rio. O seu interior apresenta uma excelente colecção de azulejos de Delft, datados do final do séc. XVII, conjunto que reveste grande parte das paredes de quatro salas. Estes azulejos representam paisagens, motivos religiosos e cenas de cavaleiros. |
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Santana |
Povoado fenício fundado no séc. VII a.C. num pequeno outeiro que dominava o estuário do rio Mondego, ao tempo navegável. Podem ainda ver-se as ruínas das casas de planta rectangular com vestígios de arruamentos. As colecções arqueológicas, que se encontram no Museu Municipal, incluem numerosos objectos metálicos e cerâmicos, com destaque para os grandes vasos contentores de armazenamento e transporte de víveres que notabilizaram o sítio. |
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Rua Gonçalo Velho |
Foi fundado em 1527, por Frei António de Buarcos, com o apoio de D. João III e a benemerência de António Fernandes de Quadros, Senhor de Tavarede. Sacrificado em diferentes épocas devido a condicionalismos políticos e sociais, como a dominação filipina, sofreu profundas transformações, sobretudo em termos arquitectónicos, com realce para a grande remodelação de 1725. Como espaço religioso apenas resta a Igreja de Santo António, dado que todos os outros edifícios foram submetidos a outras funções. Pode-se admirar uma construção com frontaria exterior de grande elegância e um interior mais austero, completado por obras de escultura e pintura. Anexa-se a esta edificação a Capela de S. Francisco, pertencente à Ordem Terceira, cuja construção se situa no início do séc. XIX. |
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Figueira da Foz |
Cruzeiro de pedra anexo ao Cemitério Oriental, erguido em 1812 para assinalar as cerca de 5000 vítimas da epidemia e fome que em 1810 grassou na Figueira aquando da 3ª Invasão Francesa comandada por Massena, e que foram sepultadas no cerco do Convento de Santo António. |
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Serra das Alhadas |
É a mais bem conservada sepultura colectiva de uma vasta necrópole que, no período neolítico, foi construída ao longo da cumeada da Serra. Podem ainda ver-se a câmara e o corredor, delimitados por grandes esteios de pedra. Em 1898, o dólmen foi adquirido pela Sociedade Arqueológica da Figueira que o protegeu com um muro implantado, infelizmente, sobre a mamôa, colina artificial de terra e pedras que é parte integrante do monumento. |
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Rua 5 de Outubro |
Constituiu um dos elementos de defesa do litoral, em conjunto com o Forte de Santa Catarina e o Fortim de Palheiros, destinados a fortificar um porto marítimo e sua povoação. Da construção abaluartada, que remonta ao séc. XVI ou inícios do séc. XVII, apenas resta parte do pano da muralha, que acompanha a marginal da praia de Buarcos. É classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1961. |
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Avenida de Espanha |
Constituiu um dos elementos de defesa do litoral, em conjunto com a Fortaleza de Buarcos e o Fortim de Palheiros. O início da sua construção situar-se-á possivelmente nos finais do séc. XVI, embora só tenha sido concluída no século seguinte. Perde a sua função militar no séc. XIX, mantendo-se apenas em funcionamento o seu farolim, como auxílio à navegação e à entrada de embarcações na barra. No seu interior existe uma pequena capela do séc. XVII, dedicada a Santa Catarina, com um típico oratório das fortalezas. São classificados como Imóveis de Interesse Público, desde 1961. |
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Urbanização do Palácio Sotto Maior |
Fortim de Palheiros Pouco sobrevive deste pequeno fortim de artilharia, mandado edificar durante as guerras liberais, por D. Miguel. Situado numa zona elevada sobre o antigo povoado de Palheiros, acomodava uma bateria semi-circular, constituída por dez bocas de fogo com muralha e parapeitos, cruzando o seu fogo com os das fortalezas de Buarcos e Figueira da Foz para defesa da costa. É classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1963. |
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Buarcos Figueira da Foz |
Construída em 1576 datam do séc. XVI a estrutura geral da Igreja, porta lateral, púlpito, tribuna dos mesários, azulejos, altares e sacristia. Para além de um conjunto escultórico de grande interesse, Deposição no Túmulo possivelmente datado de finais do séc. XVI, possui um altar de pedra atribuído a João de Ruão, escultor da Renascença Coimbrã, proveniente da destruída Igreja de Santa Cruz de Redondos. Recebeu reforma arquitectónica no séc. XVIII e alterações à capela lateral no séc. XIX. |
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Largo de S. Julião |
A mais antiga referência data de 1096, pouco se conhecendo do edifício até à sua reedificação que teve início em 1716. A Igreja apresenta uma fachada delimitada por duas torres e um interior tipicamente setecentista, embora remodelado já no séc. XIX, destacando-se o altar principal e uma das capelas laterais, onde pode ser apreciado um pequeno retábulo em pedra do séc. XVI. |
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Largo de S. Pedro – Buarcos |
Arruinada pelo terramoto de 1755, foi reedificada posteriormente em 1766, tendo sido apenas concluída já neste século. Reconstruída em estilo Rocócó pobre, tanto a fachada como o interior são discretos. Destaca-se a capela de Santa Cruz com um altar do século XVI em pedra, trazido de uma igreja destruída. A capela do Baptismo, além da pia baptismal em forma de útero, tem também um altar do século XVII bem como azulejos da mesma época. A capela do Santíssimo Sacramento data dos séculos XIX-XX. |
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Seiça Paião |
O primitivo mosteiro beneditino e respectiva igreja mandados construir por D. Afonso Henriques (séc. XII) nas imediações de uma ermida dedicada a Nossa Senhora, teve um papel importante nos progressos agrícolas da região do Baixo Mondego. Em 1195 D. Sancho I filia o Mosteiro de Seiça no de Alcobaça. No séc. XVI, D. João III suprime-o e entrega os seus rendimentos às Ordens de Avis e de Cristo, para novamente ser restituído à Ordem de Cister por D. Sebastião. Beneficiou de inúmeros privilégios reais, episcopais e pontifícios. Da reedificação a que foi sujeito no séc. XVII resta hoje a imponente fachada com suas torres laterais. |
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Rua Calouste Gulbenkian |
Inaugurado a 6 de Maio de 1894, o Museu Municipal conheceu diversos espaços, até à sua fixação definitiva num edifício próprio, já na década de 70. Expõe colecções arqueológicas de grande riqueza e expressão local e nacional, mas igualmente colecções de escultura religiosa, cerâmica, mobiliário indo-português, armaria, numismática, traje e etnografia africana e oriental. Tem vindo ainda a complementar o seu importante acervo de pintura e escultura com obras de de artistas portugueses contemporâneos. Foi distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia com o prémio Melhor Museu do Ano; relativo ao ano de 1993.
Horário de Verão (1 de Junho a 15 Setembro):
Horário de Inverno (16 Setembro a 31 Maio):
Entradas: |
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Largo do Paço Maiorca
Entrada: |
Distinta construção do séc. XVIII, outrora propriedade dos Viscondes de Maiorca, apresenta-se como um dos mais notáveis edifícios de carácter civil do Baixo Mondego. No seu interior destacam-se os painéis de azulejos, alguns dos tectos pintados, a beleza da sala do papel, a imponente cozinha de planta octogonal, a capela com altar do séc. XVI. Flanqueado por jardins, este nobre edifício enquadra-se numa vasta propriedade que propicia agradáveis passeios de lazer e encontro com a natureza. |
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Largo do Paço Tavarede |
A história deste edifício remete-nos para o séc. XVI e para a primeira construção realizada por vontade de António Fernandes de Quadros, Senhor da Casa de Buarcos e Vila Verde, que instituiu o morgadio de Tavarede. A sua desfiguração definitiva terá começado no séc. XVIII, quando se procedeu à remodelação total da fachada norte, mas também no século seguinte quando se procurou fazer uma reconstituição radical dos corpos do edifício, num estilo falso manuelino. É classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1982. A autarquia encontra-se de presente a desenvolver obras para a sua recuperação e dinamização. |
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Rua Joaquim Sotto Mayor |
Propriedade particular, foi mandada edificar por Joaquim Sotto Mayor, no início do séc. XX. Trata-se de uma luxuosa vivenda de estilo francês, projectada por Gaston Landeck, com fachada sumptuosa, integrando-se em amplo espaço verde. Para a decoração interior contratou alguns dos melhores artistas da época, destacando-se Dordio Gomes, Joaquim Lopes e António Ramalho, podendo-se ainda referenciar algumas peças de mobiliário. |
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Praça General Freire de Andrade |
Símbolo da administração autónoma da justiça, sobretudo nos municípios e bispados, o pelourinho da Figueira da Foz está datado de 1782, não se conhecendo, contudo, qualquer registo de aplicação dessa mesma justiça. Arquitectura civil barroca. É constituído por um pedestal e uma elegante coluna torcida, coroada com um capitel compósito onde estão esculpidas as armas nacionais. É classificado como Monumento Nacional, desde 1910. |
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Buarcos Figueira da Foz |
Na actual freguesia de Buarcos podem-se apreciar dois pelourinhos - um pertencente à antiga vila de Redondos, designado como “Pelourinho de Redondos”, o outro à de Buarcos. São monumentos muito semelhantes, ambos manuelinos, isto é, datados do séc. XVI, construídos em calcário e onde se encontram esculpidos os brasões de ambas as povoações. Classificados como Imóveis de Interesse Público, desde 1933. |
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Cruzamento da Rua de Santa Cruz e Rua do Castelo |
Torre de Redondos De um “velho castelo quadrado que se erguia sobranceiro à povoação”, também designado como “Torre” ou “Castelo de Redondos”, que aparece já citado numa doação de D. Afonso Henriques de 1143, subsiste hoje apenas um cunhal. Pela sua posição estratégica, defendeu o povoado de incursões e desembarques de tropas inimigas. |
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